Como
foi feita a integração dos povos dominados?
"O Império romano,
estendeu-se por regiões muito diferentes umas das outras, onde viviam povos com
culturas e costumes diversos. Após a conquista dos territórios era necessário
integrar os povos dominados no Império, para que estes se tornassem verdadeiros
romanos.
A esta forma de integração dos
territórios conquistados ficou conhecida como a Romanização.
Os fatores que permitiram a
integração dos povos dominados no Império foram:
· Ensino do Latim, língua oficial falada
em todos os territórios;
· A construção de uma vasta rede de
estradas (vias) ligando as diferentes partes do Império, facilitando a
circulação dos exércitos, dos comerciantes e dos produtos;
· O Exército, que além de ter expandido
o território, permaneceu nos territórios mantendo a Pax Romana, construindo as
vias, ensinando as leis, o latim e os costumes romanos;
· Definição de Leis aplicadas em todo o
Império;
· Criação de uma forma de administração
em que o território foi dividido em províncias e as cidades mais importantes
transformadas em Municípios;
· O Poder central e forte do imperador
que era adorado em todo o Império como um deus
· A divulgação da cultura e dos costumes
romanos e a construção de obras públicas como pontes, termas, aquedutos,
templos e circos, que tornavam as cidades conquistadas semelhantes a Roma.
A integração dos povos
dominados era feita sobretudo pelo exército. Após a conquista, alguns soldados
permaneciam nos territórios para impor o domínio romano e garantir a paz, mas
também para construírem estradas e ensinarem o Latim, as leis e os costumes.
Outra forma de romanização era
a fundação de colónias, que eram núcleos de populações provenientes da Itália e
que eram enviados para as regiões conquistadas e influenciavam a sua
população.”
Economia Romana: Comercial,
Urbana, Monetária e Esclavagista
"As
conquistas e o engrandecimento do império provocaram muitas mudanças na economia e na sociedade
romanas. Até
ao século III a.C., os Romanos dedicavam-se sobretudo à agricultura e pecuária.
Grandes
senhores possuíam latifúndios que eram explorados por escravos que
cultivavam sobretudo cereais,
azeite e vinho.
O
enriquecimento do Império permitiu o engrandecimento das cidades que eram
embelezadas com edifícios e obras de arte e dotadas de infraestruturas como
estradas, pontes e aquedutos.
A
partir do século I d.C. o Império conheceu um período
de paz (Pax Romana) que
favoreceu o desenvolvimento da
economia. Os produtos da
agricultura, do artesanato, e das matérias-primas vindas de todas as partes do
Império circulavam pelas estradas romanas, de cidade em cidade. Mas, para além
das rotas comerciais
terrestres, os Romanos desenvolveram também rotas comerciais marítimas e
fluviais, ligando Roma a todas as regiões do Império, por terra e por mar.
Para
facilitar esta intensa atividade comercial eram cunhadas grandes quantidade de moeda, que circulava por todo o Império.
Grande parte do comércio dependia da venda de produtos agrícolas e artesanais
que eram produzidos por escravos. Estes trabalhavam na agricultura, nas minas,
nas oficinas, nas obras públicas, e no transporte de produtos para o comércio.
O desenvolvimento da economia
romana baseava-se no esclavagismo. Assim, a economia romana era comercial, porque a atividade
principal era o comércio; urbana,
porque as cidades eram os centros do comércio (era necessário abastecer as suas
populações, o que estimulou esta atividade); monetária, porque utilizava a moeda como
elemento de troca e esclavagista,
porque o desenvolvimento económico se baseava na exploração de mão de obra
escrava."
"Descobrir
a História 7", Neves, Pedro Almiro, Amaral, Cláudia, Pinto, Ana Lídia
Pinto, ed, Porto Editora, Porto
Descobre mais sobre o Império Romano em:
Grandes Civilizações
Eu, Cláudio
Construindo um Império
Para conheceres mais visita este blogue:
Museu Arqueológico Romano
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