segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Código de Hammurabi



Na Babilónia de Hammurabi assistimos a um desenvolvimento da centralização administrativa e inclusive a uma tentativa de separação dos poderes após a unificação da Mesopotâmia. Hammurabi ficará conhecido pelo código que compilou as leis já existentes e outras recentes. O Código de Hammurabi supõe o conhecimento prévio das outras leis vigentes, como de Ur-Nammu de Ur e de Lipit-Ishtar de Isin, nas quais se inspira, parcialmente[1]. A sua importância reside no facto de ser uma unificação das legislações anteriores e de ter sido imposta em todo o império, e aqui sim, reside a grande novidade. Hammurabi implementou um código que todas as regiões deveriam seguir, conseguindo, assim, a unificação jurídica e legislativa de toda a Mesopotâmia, pela primeira vez, na História. Este código regula a lei através de uma prática de “olho por olho, dente por dente” e não pretende mudar nada, mas antes garantir a ordem estabelecida, que o código define muito bem, sendo um testemunho da estratificação social destes tempos. Segundo este, a população dividia-se em três grupos: os senhores (awilum), o povo (mushkeum), e os escravos (wardum). Este código, ao defender a propriedade dos abusos dos senhores, protegia o povo, defendendo a pequena propriedade.





[1] Santos, A. R. Social Order in Mesopotamia Publicado por: Centro de História da Universidade de Lisboa URL:http://hdl.handle.net/10316.2/23828 Acedido a: 17-Jun2015 09:34:04
800px-P1050763_Louvre_code_Hammurabi_face_rwk

www.ancient-origins.net